Sigo a rua mal iluminada por poucas lamparinas. Busco meu exílio nesse torto caminhar junto à minha sombra. Sumiram a lua, as estrelas, as vozes poluídas e o desespero. A escuridão me consola, acalma-me, diverte-me, aconchega-me e me seduz.
Por fim, chego à solidão, à boa solidão. Fico só com a minha sombra, a perfeita companhia que me traz uma garrafa de vinho: "Eia! Bebamos!"
2 comentários:
Por vezes a solidão é nossa única compania e apenas ela sabe entender-nos.
Penso que todos já caminhamos por ruas sem estrelas ou luar.
Cada dia mais me identifico com as coisas que vejo por aqui.
Parabéns.
vinho negrito! eita.
tá usando as taças que te dei?
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