segunda-feira, 30 de abril de 2012

Forjando insônia II

Abro a garrafa e a levo à boca. Sinto o líquido gelado escorrer lentamente porminhas vísceras e enfim terminar guardado no estômago vazio.
Meus olhos enrubrescem e os sentidos vão se enturvando. O frio já não é mais tão frio. Já eu, pareço ser mais eu que em outrora.
Assim, assomo em mim mesmo. Assim,sigo sozinho pela noite. Fujo das luzes dos postes e adentro ao beco escuro. Nada mais se vê. De tudo a noite tomou conta.

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