sexta-feira, 12 de março de 2010

Umidade

Talvez seja isso, agora, a incerteza do ser.
Esquecer-me em mim
e de mim.
Já dizia Gramsci que, entre a morte do velho e o nascimento do novo,
há um singular momento chamado, por alguns, de "crise", em que...
Crise? Mas parece tão inédito tudo isso: sons novos, horizonte novo, montanhas e nuvens tão diversas e um saudosismo por insegurança.

Coisa de tarde chuvosa.
Chuva grossa e pesada que nos aprisiona num exílio seco e que nos inunda de e com qualquer coisa.

6 comentários:

Unknown disse...

Chuva grossa e pesada que nos aprisiona no exílio seco e que nos inunca de e com qualquer coisa."

É exatamente como me sinto.

Unknown disse...

inunda*

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cecília disse...

depois daquela manhã bonita com cafézinho?

Ada Gomes disse...

E você me fala que tentou fazer um poema??
Fez e o fez magnífico...
Sou bem mais melancólica e trágica que você, tipo, se assim me permite dizer, Florbela Espanca.
Você usa palavras difíceis, é culto... eu não consigo, mas entendo!! rsrs!
Ai ai, se não pode chorar, gritar em público,se rasgar, quebrar um copo na parede (meu sonho! rsrs.), então ESCREVA, é um ótimo ponto de fuga.

Alessandra Cougias Rossini disse...

Hey you. Até gostei da organização que você fez. Mas gostei dele mais na sua prosa poética de caderninho de rascunho. xD

Consegui finalmente escrever sobre o terço que achei no chão da Ufop, não ficou bom, nem nada, mas me lembra de te mostrar depois.

=*