domingo, 29 de março de 2009

Amarelo


Agora me alembro daquela boião brabo no meio da baixada. Num campo florido - daquelas flores miúdas de um amarelo vivo, feito o sol!
Era um boi chifrudo, bem grande, e preto. Tão preto que mal dava pra saber se o bicho tinha olho ou não. Tiziu. Foi o nome que dei.
Meu cavalo marchava calmo rumo a Tiziu, que fingia pastar, mas que tava era cheirando flor, que eu vi! Tava era encantado, que eu sei.
Foi quando uma pessoa apareceu de dentro da mata e foi andando até o Tiziu. Ave Maria. Fiquei sem saber que mode fazer. Era uma galega dos cabelos cachados de louro, da cor da florzinha que eu disse.
Descalça e com um vestido branco, chegou até o bovino. Acariciou a testa do bicho e o guiou até a mata, de onde surgiu, sumindo entre os troncos e as folhas, pr'onde nunca mais eu vi.
Desci do cavalo e arranquei trÊs florzinhas, as mais amarelas, que vi pra ter prova dessa história.

7 comentários:

Rayza Fontes disse...

só acredito vendo..dondé cocê enfiou as frô,hômi?

Tenorius disse...

bádochapé.

Fernanda. disse...

Gosto de flores! E histórias de flores também...

Anônimo disse...

Descalça e com um vestido branco, chegou até o bovino. Acariciou a testa do bicho e o guiou até a mata, de onde surgiu, sumindo entre os troncos e as folhas, pr'onde nunca mais eu vi.



O que será que aconteceu? hahaha
Gostei gostei

Cecília disse...

bem mais bacana que bumba meu boi e derivados.

Guilherme Ferreira disse...

bem que me avisaram pra tomar cuidado com certas galegas, porque elas sabem amansar um corno como ninguém!

rs
brincadeira. curto, porém bem interessante. preciso aprender a redigir assim.

Tenorius disse...

muito bem guilherme, captou a essencia da história!
não namore galegas hauhuahuahuahu