domingo, 29 de maio de 2011

Olhando a cidade

Abri a janela para sentir o cheiro da noite fria. À frente, uma névoa púrpura a cobrir o pico do Itacolomy. As luzes das casas do bairro que fica aopé da montanha trmulam sonolentas. Minhas vista cansada reclama um sono que ainda não quis vir.
Medito qualquer confusão que queira me assolar. Desta vez são muitas,e todas me assomam num turbilhão. Um desassossego tedioso que me dói a cabeça.
Ainda me resta um gostinho de caféna boca. Espero criar coragem para escovar os dentes antes de dormir - ah, como queria ser metódico! Minha vida é um eterno improviso. Talvez eu devesse estar cursando Artes Cênicas. Não sei. Queria sossego em minha alma. Se ao menos tivesse uma garrafa de vinho aqui. Beberia toda a garrafa e logo o sono me arremataria num bom descanso.
Ando insatisfeito e ligeiramente frustrado. Sou sempre assim? Fantasio demais? Queria por fim a tudo e recomeçar. Recomeçar-me a mim. Exagero de primeira pessoa. Mas não o consigo. Nem mesmo este texto será refeito.